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|| DreamAchieve || Sports & Performance

Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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A miúda era horrível!... Tratava mal toda a gente na escola que não a obedecesse ou a desprezasse. Chamava nomes, humilhava publicamente, empurrava e atirava ao chão quem fosse físicamente mais fraco, inventava histórias sobre os colegas para envergonhá-los... 

 

À frente dos professores e dos pais era a boazinha, mal sabiam que ela obrigava algumas das miudas mais estudiosas a fazer os trabalhos de casa dela, e que ela copiava nos testes. Ai de quem a denunciasse... Além disso ninguém iria acreditar. Era bonita, alta, tinha boas notas, fazia desporto, e aparentemente muito simpática. 

 

Um dia, uma das melhores amigas dela fartou-se, e não a deixou copiar num teste. Além da "Bully" não falar mais com ela, transformou-a no alvo mais frequente. Começou a mandar-lhe constantemente mensagens ameaçadoras, a empurrar-lhe nos corredores, a expôr segredos que ela lhe tinha contado quando eram amigas... Durante meses! 

 

A pressão foi tanta que a rapariga decidiu tentar suicidar-se... 

 

Esta história é veridica. Aconteceu há uns anos atrás nos Estados Unidos, foi relatado num filme/documentário chamado "Girl like Her", e relata algo que acontece com cada vez mais frequência nas escolas. 

 

Tal como esse documentário, hoje gostava de ir além do fim do Bullying, ou dos que o praticam. Isso já se vai fazendo. Já vai havendo bastante informação do que é Bullying, dos sinais de Bullying e de como prevenir e combater o Bullying. O que vejo menos é sobre o que passa na cabeça de alguém que faz Bullying. 

 

Para isso tenho apenas uma pergunta: Uma pessoa que pratica Bullying, que tem necessidade de fazer mal aos outros, de fazer com que os outros se sintam mal, acham que ela está bem com ela mesma?

 

Acham que ela tem uma relação positiva com os pais, acham que ela se sente bem com ela mesma? Fico a pensar quanto será que está a sofrer uma pessoa que só se sente bem quando vê alguém a sentir-se pior do que ela. 

 

Já todos percebemos que quem sofre bullying é uma vítima de quem o pratica, mas quem o pratica, é vitima de quem e do quê?  

 

Continuo a acreditar que não existem pessoas más, existem pessoas fracas, destruidas por dentro, que estão tão desesperançadas do bem, que só fazem o mal. A eles mesmos e aos outros. 

 

Porquê este assunto? Porque recentemente ao observar e acompanhar um grupo de atletas percebi que, quem causava mais problemas era quem tinha mais problemas. E aos problemáticos poucos estão dispostos a ajudar.

 

Era mais fácil se todos os atletas/alunos/filhos/trabalhadores já viessem extremamente motivados, bem comportados e auto-disciplinados... Era mais fácil, mas o nosso trabalho como educadores não teria impacto nenhum.

 

A maioria ainda não percebeu que hoje em dia não se faz a diferença na informação que se passa, mas na forma como se faz, e no impacto que tens na vida da pessoa enquanto o fazes.

 

Influenciar os bonzinhos qualquer um faz. Quando encontramos um “problemático” ou “rebelde”, em vez de o deitarmos fora, por na verdade não querermos ter trabalho, de vez em quando (há sempre exceções, mas são mesmo exceções) tenta fazer uma obra de arte com isso. Ser bom treinador com bons atletas ou bom professor com ótimos alunos, será que és mesmo bom?

 

Fazeres algo bom de algo com rótulo de mau, isso sim, seria uma obra de arte.

 

19 Dez, 2017

FICAR PARA TRÁS

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Final do treino quando estava nos Estados Unidos, e eu estava a ficar para trás... Era o quarto suicídio seguido que fazíamos e eu ainda estava dentro de campo. O objetivo do exercício era chegar primeiro, se conseguisses podias ir tomar banho, e eu ainda não tinha conseguido chegar à frente. 

 

Quatro das minhas colegas já estavam safas, as mais rápidas.. Senti que era a minha vez! Estava super cansada mas confiante. Primeiro percurso bem, mas começo outra vez a ficar para trás... No último sprint começo a apanhar a minha colega que está à minha frente, mas ela também não queria fazer mais um suicídio... Então empurrou-me, eu caí no chão, e ela chegou primeiro. 

 

O preparador físico anunciou o nome dela, como a jogadora que podia ir tomar banho depois do quinto suicídio. Sento-me injustiçada! Ridículo! Ela empurra-me e ganha! 

 

Não havia volta a dar, tinha que correr de novo, e correr bem, senão ia ficar ali até às 16 jogadoras chegarem todas antes de mim. Sim, éramos 16... Isso quer dizer que a última jogadora tinha que fazer 15 suicídios. 

 

Íamos para o quinto, cinco jogadoras já a descansar, e eu tinha uma decisão para tomar: Ou reclamava, amuava pela injustiça e perdia as forças por causa daquele filme todo (até porque tinha que reclamar em inglês e isso ia consumir-me ainda mais energia); ou ignorava o que tinha acabado de acontecer e metia tudo o que tinha em chegar primeiro! 

 

Respirei fundo enquanto caminhava no campo para recuperar fisicamente, e mesmo sabendo que já tinha acreditado que ia chegar primeiro da última vez, disse-me a mim mesma de novo: “É desta!” 

 

Preparei-me! 3, 2, 1... GO! 

 

Os meus pulmões tinham facas, custava-me respirar, e durante o percurso comecei a ver pintas às cores... 

Último percurso, e estava a ficar para trás outra vez, tinha duas colegas à minha frente. 

 

Numa fração de segundo pensei: “Se perder agora paciência, também já devia ter ganho na vez anterior, mas fizeram-me batota.”

Na fração de segundo seguinte pensei: “Não quero correr mais!”

 

Acelerei como uma louca, a correr só com as pontas dos pés e a sentir os meus músculos das coxas a rasgar! Passei à frente delas duas, cheguei em primeiro, fui contra a parede e não conseguia respirar. Mas não fazia mal, podia ir descansar agora, sem desculpas, mérito meu! 

 

Constantemente temos esta escolha para fazer: Culpar o que nos rodeia pelos nossos fracassos, ou focar-nos no que depende de nós. A questão ali não era se eu tinha razão, a questão era se eu queria alcançar o meu objetivo. As desculpas, as lutas por justiça, as justificações, tiram-nos força para fazer aquilo que depende de nós. 

 

Eu estava cansada, fui injustiçada, empurrada, mas só havia uma coisa que eu podia fazer: CORRER! Então foi isso que fiz. 

 

Quando estiveres a ficar para trás, pensa nisto... queres ter razão ou queres chegar primeiro? 

 

A tua atitude responde por ti.

 

Até para a semana! 

 

 

 

 

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Os atletas são conhecidos pela sua mentalidade. As características mentais que possuem fazem-nos diferentes de uma pessoa que nunca tenha estado envolvida na competição. Atributos como a disciplina, a perseverança, a resiliência, o foco, a consistência a longo prazo, a inteligência emocional, a energia, a confiança, e outros, fazem com que os atletas se destaquem.

 

Além disso, estudos mostram que os atletas desenvolvem maior capacidade de resolução de problemas, mais autocontrolo em momentos de pressão, melhor capacidade de adaptação, e outras qualidades que desenvolveram com as exigências de quem pratica desporto de alto nível. 

 

Todas estas características saõ extremamente utéis e podem ser utilizadas de forma transversal em qualquer contexto. Executivo, Familiar e Pessoal. 

 

Criar esta mentalidade exige treino, dedicação e comprimisso. O Programa de Treino Mental da DreamAchieve - ATHLETE´S MIND, foi desenhando para que outras pessoas possam ter acesso ao treino necessário para começar a desenvolver essa mentalidade em tudo aquilo que fazem. 

 

São 8 sessões distribuidas em 16 semanas de treino, coaching, orientação, exercícios práticos realizados pessoalmente com Nádia Tavares.

 

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Este Programa estará disponível nas seguintes vertentes:

 

Individual: Para uma pessoa

80 Euros por sessão

 

Equipas: Para grupos que trabalhem no mesmo contexto, com um mínimo de 20 pessoas

150 Euros por sessão

 

Grupos: Para um conjunto de pessoas que não esteja necessariamente no mesmo contexto, com um mínimo de 8 pessoas 

25 Euros por pessoa por sessão

 

O Treino Inclui as temáticas:

 

- Foco

- Motivação

- Comunicação

- Influência e Liderança

- Inteligência Emocional

- Outros que sejam necessários ao ajuste de cada pessoa ou grupo

 

Este Programa exige candidatura a realizar neste formulário. Despois de a submeter, num prazo de 8 dias daremos a resposta ao seu pedido. Efetuado o pagamento, deremos inicio ao Treino. Os dados para as transações serão fornecidos se a sua candidatura for aceite. 

 

Formas de pagamento:

- Transferência Bancária 

- MB Way 

 

 

 

 

 

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Para chegar ao alto, há que sonhar alto.
Não enquanto dormes, mas enquanto vives. 

Sonhar não é algo inativo. 
Sonhar é visualizar. 
Visualizar é criar. 
Criar é fazer.
Fazer é agir. 

Se és capaz de ativamente sonhar, inevitavelmente acabarás por alcançar. 

 

 

 

 

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São muitos os treinadores que falam sobre terem jogadores egoístas mas suas equipas. Aquele atleta, dizem, que só pensa nele, que não passa a bola, que mesmo quando ganha, se não jogou bem, fica triste.

 

Muitas vezes proceder isso, egoísmo ou egocentrismo... Mas outras vezes é um instinto de sobrevivência.

Sabias que quando uma pessoa se sente em perigo, a sua força aumenta exponencialmente de forma a poder sobreviver? Inclusivamente se estiver, por exemplo, a afogar-se, seja quem for que esteja ao seu lado, uma pessoa que goste muito ou não, vai agarrar-se a essa pessoa, podendo afoga-la, para se poder salvar.

Isso quer dizer que quando nos sentimos em perigo, deixamos de conseguir raciocinar, e entramos num modo em que, independentemente de magoar os outros, a prioridade é salvar-nos a nós mesmos.

Este instinto não funciona apenas em momentos de suposto perigo de vida, mas qualquer tipo de ameaça. O instinto não se revela tão forte, mas não é visível. Daí a queixa dos treinadores e até colegas de equipa.

Quando um jogador se sente em perigo ou ameaçado, ativa todos os recursos para se poder “salvar”.

Que tipo de perigos sendo um jogador?

  • Sente que só marcando cesto é que joga;
  • Sente que é constantemente comparado outros jogadores quando não faz as coisas bem;
  • Sentem que o seu valor pessoal é definido pelo seu sucesso desportivo;
  • Sente que só tem sucesso quando ganha;
  • Sente que à sua volta todos sentem estas mesmas coisas, então é cada um por si.

Esta sensação de perigo é por vezes originado em casas, pelo tipo de educação, mas muitas vezes é originado pelo estilo de treino imposto pelo treinador.

Mesmo não sendo originado pelo treinador, ele tem formas de mudar este sentimento de ameaça nos jogadores, fazendo com que joguem sem medo, e consequentemente, a e dar mais no jogo do que neles mesmos.

Falarei sobre essas ferramentas na semana que vem.

Até para semana!

 

 

Fonte: Planeta Basket

Lê mais artigos no Planeta Basket: Nádia Tavares - Planeta Basket

 

 

 

 

 

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05 Dez, 2017

SEM ARREPENDIMENTOS

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Na semana passada, ao acompanhar uma das equipas com que trabalho atualmente, fui a um jogo no pavilhão onde fiz o último treino da minha carreira... Nesse dia, nessa quinta-feira, eu não sabia que ia ser a última vez que ia fazer parte de uma equipa como atleta. 

 

Eu já tinha sido operada uma vez, já tinha estado sem jogar, já tinha ido para o estrangeiro e voltado, já tinha tido momentos em que tive que parar de treinar por causa das dores, já tinha passado dois Verões a fazer fisioterapia... Achava eu, que naquela semana, a primeira de uma nova época, ia ser diferente, que agora é que era... As coisas iam começar a correr bem! 

 

No fundo era isso que me mantia viva, a esperança de que tudo se ia endireitar. Tive momentos de muitra frustração, tristeza, de só conseguir pensar em ficar bem, de já nem conseguir pensar na equipa e nas pessoas à minha volta... Mas a esperança nunca desapareceu. Aliás, nem era uma esperança, era uma certeza! As coisas só podiam correr bem... 

 

Essa certeza dava-me motivação para dar o meu máximo. E ainda bem... 

 

Ainda bem que hoje, a recordação que tenho desse meu último treino é um pequeno flashback de estar a lutar por uma bola perdida e marcar em contra-ataque. Ainda bem que não há arrependimentos, que não ficou nada por dar, que não ficou nada comigo... Ficou tudo em campo. 

 

Acredito que é a única forma de ficarmos em paz depois de terminarmos algo... Dar tudo. A minha confiança não estava ao máximo, a minha capacidade de apoiar as pessoas à minha volta também não, a minha alegria não estava nem perto de estar no seu nível normal... Mas eu estava no limite do meu esforço, da minha entrega e da minha superação. 

 

Foi isso que fez com que na semana passada, ao tirar uns minutos para olhar para aquele campo que assistiu ao meu último momento basquetebolísico, admirei as linhas, as tabelas, as paredes, os bancos, e, acho eu, pela primeira vez, respirei fundo como sinal de aprovação pela minha carreira ter acabado mais cedo que o previsto. 

 

Depois de estar aqueles minutos a relembrar o meu último treino, senti, pela primeira vez, que não há arrependimentos, porque lutei até ao fim, dei tudo que havi em mim. Não ficou nada da Nádia Basquetebolista por fazer. Fiz tudo o que podia e sabia com o que tinha disponível em mim naquele momento. 

 

Porque te estou a contar isto? 

 

Porque quero que saibas que se hoje não estás a dar o teu melhor e tudo o que existe disponível em ti, quando um dia acabar, haverá um arrependimento enorme. Não sei se há muitos sentimentos que sejam piores que esse. 

 

Então, ainda que estejas cansado, dorido, tenhas passado por experências dificéis, e isso te deixe triste, e não estejas a conseguir ser totalmente tu, ainda assim, dá o teu melhor, dá o teu máximo. Faz tudo o que estiver ao teu alcance. A verdade é que sabemos quando é que as coisas podem começar a correr bem. 

 

Pergunta-te se estás mesmo a dar o teu melhor. Pergunta-te o que podes fazer melhor. E muda agora, já, hoje. 

 

Até para a semana 

 

 

 

 

 

 

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