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|| DreamAchieve || Sports & Performance

Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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28 Jan, 2018

FALAR É FÁCIL...

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Há umas semanas atás, estava a meio de uma sessão com uma atleta, e parecia que estávamos a ir bem a delinear um Plano de Ação para ela começar a agir de acordo com os objetivos que me disse que queria atingir. Só que, do nada, diz-me a frase que mais estraga planos, objetivos e sonhos: 

 

"Falar é fácil."

 

Até me ri e concordei, mas fiquei a pensar naquilo e como as palavras que dizemos, por vezes até com inocência, podem ser tão prejudiciais e podem destruir tudo o que construímos.

Já não era a primeira vez, e desde esse dia, também não foi a última que me disseram essa frase, que atualmente a defino como "uma das piores frases para quem quer evoluir"... no que quer que seja. 

 

Imagina pessoas como o Cristiano Ronaldo, Usain Bolt, Simon Biles, Michael Phelps, Steve Jobs, Bill Gates, Nelson Mandela, e outros que fizeram e alcançaram coisas fora do padrão, no momento de desafios dizerem: "Isso é fácil dizer, difícil é fazer." Estranho não é? Essa atitude não condiz minimamente com uma pessoa que faz coisas extraordinárias. 

 

E tu por vezes, com coisas simples, como quando um professor te ensina algo, quando um treinador te pede para fazer um determinado movimento, quando um preparador físico te pede para fazer um exercício, quando um médico te pede para cuidares da tua saúde, tu dizes "Falar é fácil..." 

 

Primeiro, estás a abrir uma porta de emergência, a deixar disponível uma desculpa para quando a precisares usar num momento de dificuldade. Só isso retira-te força para quando surgir um obstáculo, o superares. Quando a desculpa te dá um plano B, é mais fácil abandonar o Plano A. 

 

Segundo, estás a demonstrar que não queres realmente mudar. O tipo de coisas que uma pessoa diz no momento de desafio, aquela primeira reação, mostra muito o que está dentro delas. Quem quer, diz logo que vai fazer, e por vezes erra por excesso. Quer fazer mais do que devia e quer saber antes do tempo o que vai fazer nos passos seguintes sem realizar os primeiros. 

 

Terceiro, essas pessoas que falam contigo, a quem tu dizes "Falar é fácil", o trabalho delas, bem como o meu, é mesmo esse... Falar! E acredita, não é fácil. É preciso trabalho para sabermos do que estamos a falar. Fácil é dar um conselho qualquer, dar uma direção ou um bitaite qualquer. 

 

O Tony Robbins costuma dizer que para nos tornarmos excelentes em algo temos que realizar Ações Massivas Constantes... Mas parece que estamos numa era de Desculpas Massivas Constantes. 

 

Elimina esse tipo de frases do teu vocabulário. Falar é fácil... Não é bem assim... Ninguém me entende... Esta linguagem não condiz com os teus objetivos. Condiz com o tipo de pessoa que vai envelhecer a queixar-se de tudo sem ter alcançado nada.

 

Vamos a isso! Quero fazer mais e melhor! O que preciso fazer? Quero ser diferente e destacar-me, então estou disposto a tudo. Dói agora, mas vai compensar depois. Vou influenciar o meu grupo de forma positiva. Ainda que ninguém queira, eu quero. Ainda que ninguém faça eu faço... 

 

Quantas vezes estas frases são ditas por ti? 

 

Começa por dizê-las mais. Começa a rodear-te de pessoas que as dizem. E acaba criando coerência entres essa nova linguagem e as tuas ações. Só isso vai fazer mais de metade do trabalho. 

 

Até para a semana 

 

 

 

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"Estás com vontade de desistir de algo que é importante para ti? "

 

 

 

 

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DreamAchieve volta às entrevistas em grande, com a participação da atleta internacional portuguesa Laura Ferreira, que atualmente compete numa Universidade nos Estados Unidos.

 

DA: Laura, conta-nos como foi o teu percurso como atleta.

 

LF: Comecei a frequentar a piscina aos 3 anos e aos 7 anos comecei a nadar competitivamente. Aos 8 anos a minha mãe inscreveu-me no minibasket com a minha irmã, e durante 7 anos consegui conciliar os dois desportos. Depois de ser chamada para as seleções distritais e para o Centro de Alto Rendimento é que tive de optar pelo basquete. Desde então, joguei na ESA (Amadora), na ESSA (Barreiro) e agora estou na universidade da USF (EUA - Florida).

 

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DA: Que lições de vida aprendeste com o basquetebol?

 

LF: O basquetebol ensina tantas lições de vida que e difícil escolher a melhor. Para mim, a mais importante tem de ser o trabalho de equipa.

 

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Eu, que nadei durante 11 anos, senti-me muito mais feliz por estar a jogar em equipa, e por me sentir incorporada num grupo em que todos os elementos são fundamentais para o triunfo. Isto também se aplica na vida, uma vez que é muito dificil atingires os teus objetivos sozinha. Tens sempre de trabalhar em equipa e ter um suporte, ou alguém que te ajude, a ultrapassar os obstáculos mais difíceis.

 

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DA: Passaste recentemente por uma lesão que te impediu de jogar durante algum tempo. Que mentalidade te ajudou a superar este momento?

 

LF: No inicio fiquei completamente devastada por ter de parar o resto da época, mas depois de algum tempo percebi que não valia a pena estar a chorar por algo que não tinha controlo. Foi preciso muita força interior e determinação para continuar focada nos meus objetivos, e também muita paciência para ter a consciência de que precisava de dar tempo ao tempo para recuperar da lesão.

 

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DA: O que te faz admirar um treinador?

 

LF: Gosto de treinadores que saibam motivar e que tragam unidade para a equipa. Que reconheçam que cada elemento é fundamental para o sucesso da equipa, e que saibam corrigir sem culpabilizar-nos pelos nossos erros dentro do campo.

 

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DA: Quais a três pessoas mais influentes na tua vida e porquê?

 

Os meus pais, por me apoiarem em todas as minhas decisões, sejam elas boas ou más. A minha irmã por ter sido e por ser o melhor exemplo que tenho para seguir. E em relação ao basquet, os meus antigos treinadores por terem acreditado em mim e por me terem ajudado a tornar-me na jogadora que sou hoje.

 

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DA: A DreamAchieve é um projeto que se dedica a abordar temas relacionados à componente mental no desporto e na performance em geral. Para ti, qual a importância destes temas para a tua atividade desportiva e para a tua vida?

 

LF: Para mim o desporto é 80% mental e 20% físico.

 

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É preciso ter uma mentalidade muito forte para conseguir chegar a algum lado.

 

Não importa que tenhas 2 metros ou que sejas um super atleta, tens de ter uma mentalidade determinada para trabalhar duro todos os dias nos treinos e nunca desistir. E também é preciso ter muita paciência para esperar pelos frutos do teu trabalho.

 

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DA: Se o mundo te pudesse ouvir agora, e tivesses apenas esta oportunidade de dar um conselho que aches importante, o que seria?

 

LF: Não compliquem! Aproveitem cada momento e sejam felizes.

 

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Numa frase diz-nos:

 

Momento mais alto da tua carreira:

Quando ficamos em segundo lugar no europeu das sub 20 na Bulgária. Conseguimos a subida de divisão e eu fiquei muito feliz por ter recebido o prêmio de cinco ideal.

 

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Lugar que mais gostas de estar:

Dentro de água. Vou sempre para a piscina nadar para relaxar e renovar energias.

 

O que queres fazer quando deixares de jogar:

Quero continuar a estar relacionada com o desporto como preparadora fisica e quero ajudar atletas a atingir os seus objetivos.

 

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O que mudarias em ti:

Gostava de ter mais paciência e ser menos emotiva.

 

Frase que te define:

“Põe quanto és no mínimo que fazes” de Fernando Pessoa.

 

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Podes seguir a Laura através do seu Instagram

 

 

 

 

 

 

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"Sabes porque é que costumas perder o controlo das tuas emoções?"

 

 

 

 

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Quando um atleta joga pouco tempo e, numa conversa inicial eu digo: “Vamos continuar a trabalhar”, a resposta dada resume-se nisto: “Para quê, se depois não me metem a jogar?”.

Normalmente respondo: “Continuas assim, não vais jogar mesmo!”

 

E quando o atleta até treina mais, e até joga mas não ganha, e eu faço o mesmo discurso, a resposta resume-se nisto: “Para quê, se depois não ganho jogos?”

Normalmente respondo: “Continuas assim, não vais ganhar mesmo!”

 

Querer subir de posto passa por um primeiro passo de ser excelente no posto onde se está. Se eu não sou excelente a treinar, não vou ser excelente a jogar, a competir e, mais tarde, a lutar para ganhar.

 

Quando um atleta ou treinador, diz que quer jogar, competir e ganhar sem saber treinar, é porque ainda não entendeu totalmente a ordem das coisas. Se não entendeste a ordem das coisas, provavelmente estás a fazer um caminho que vai levar-te à frustração.

 

A ordem das coisas passa por primeiro aprender a gostar da modalidade. As crianças que estão a começar a praticar desporto, devem ser incentivado ao divertimento e à paixão pela modalidade.

 

O segundo passo seria aprender a treinar. Aprender sobre as sequências de treino, a disciplina envolvida, o processo de evolução e os objetivos dos exercícios....

 

Em terceiro vem o aprender a competir, tanto em treino como em jogo. Aprender a estar no jogo, a querer ser melhor, a criar estratégia, a adaptar-se ao adversário e às adversidades.

 

Por último aprender a ganhar, aqui entrando na Alta Competição. Esta ordem coincide com determinadas idades, e com um processo de evolução da própria pessoa como ser humano e ser pensante.

 

Quando passamos ao passo seguinte, não devemos excluir o anterior. É como na escola, aprendo a somar, e depois a multiplicar, mas não é por isso que deixo que saber somar.

 

Não sei se agora ficou mais claro porque é que não faz sentido querer jogar sem saber treinar, ou querer ganhar sem saber competir. Não há sustento para a tarefa seguinte.

 

Faz-te excelente no momento em que estás agora, e no momento certo passas para o seguinte, e em vez das tuas tentativas de subida de etapa serem uma desilusão, vão ser um sucesso porque estarás devidamente preparado.

 

Até para a semana!

 

Fonte: Planeta Basket

Lê mais artigos no Planeta Basket: Nádia Tavares - Planeta Basket

 

 

 

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"Quantos objetivos estar a ter que repetir este ano porque não os conseguiste alcançar?"

 

 

 

 

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Estávamos num treino em que o Zé Leite estava especialmente "aceso", a insistir na intensidade, no ir buscar a bola "ao fim do mundo" se fosse preciso. Eu tinha algo para provar...

 

Estava numa fase da época em que queria ganhar algum espaço. A época não tinha começado assim há tanto tempo, e estar num novo desafio no Centro de Alto Rendimento, onde todas eram consideradas as melhores nos seus clubes, fez com que eu criasse um novo objetivos de progressão na minha evolução. 

 

Uma coisa que, por exemplo, nunca tinha prestado atenção devida, era à defesa, e comecei a perceber que se queria ter espaço ali, tinha que começar a empenhar-me mais. A competição (saudável) que havia entre nós jogadoras, fazia com que marcar pontos já não fosse o mais importante, porque ali todas sabiamos fazer isso. Eu tinha que trabalhar para ser uma jogadora completa.

 

Foi quando num treino eu tive que ir além das forças do meu corpo...

Tudo vinha da atitude, do esforço, do empenho... Eu tinha que mostrar que queria! Não era que antes não quisesse, mas podia dar-me ao luxo de "descansar" quando estivesse no limite, porque sabia que não ia ser prejudicada. Ali ia... 

 

Num exercício de contra-ataque, o Zé pegava na bola e atirava-a ao cesto, a primeira equipa que ganhasse ressalto, atacava para o lado contrário o mais rápido possível para ganhar vantagem. Estava um calor daqueles no pavilhão da FMH, a minha t-shirt já tinha mudado toda de cor, mas como disse, tinha algo a provar, porque apesar de ter algum talento, no início da época o Zé tinha-me dito:

 

"Nunca duvidei do teu talento, mas por vezes tenho duvidas sobre a tua força de vontade."

 

Ele lança a bola, o ressalto é longo e vai para a linha lateral na direção dele. No meio da luta de corpos, torço o pé e caio no chão. O meu corpo fica metade dentro de campo e metade fora de campo. Uma boa metáfora para quem está a decidir se quer estar dentro ou fora. A outra equipa pega a bola e inicia o contra-ataque. Eu fico no chão a usar as dores como desculpa para não correr para a defesa... Afinal tinha torcido o pé. O Zé fez-me uma pergunta: "Treinas ou sais de vez?" 

 

São estes pequenos momentos que te mudam, as pequenas decisões de desistir que tomas ao longo da tua vida que facilmente podem ser justificadas com uma dificuldade que surge. Facilmente podia ter dito que tinha torcido o pé, podia ter chamado a fisioterapeuta, podia ter ido por gelo... Facilmente podia ter dito que me doía e descansava essa semana, com a ótima desculpa de lesão. 

 

A questão é que nós somos pessoas de hábitos, de padrões de comportamento. Quanto mais vezes desistes diante de uma dificuldade, mais vezes irás desistir no futuro. Quanto mais vezes superas dificuldades, mais vezes irás superar no futuro. Porque o facto de já o teres feito uma vez antes, dá-te confiança para fazer de novo! 

 

As pessoas perguntam sobre o porquê de ser perder a motivação para algo, a resposta está aqui: Somos nós mesmos que a destruimos quando escolhemos parar em vez de continuar. Ir ou ficar.

 

Naquele milésimo de segundo tinha uma decisão para tomar. Levantei-me, e fiz a recuperação defensiva a coxear. Cheguei em último, mas cheguei. Continuei a treinar até ao fim. O meu pé ficou meio dorido, fiz gelo, tratei, mas não parei. Isso para mim foi o importante. Não parei! Continuei! Provei que conseguia uma vez, então consigo duas, três, quatro... Mil! Até atingir os meus objetivos

 

Ninguém notou naquilo, ninguém deu muita importância, mas a minha motivação deu, a minha ideia de mim mesma deu. Afinal consigo. Afinal tenho força de vontade. Afinal quero o suficiente. Afinal vou conseguir. 

 

Pequenos momentos, é isto que temos. Estamos sempre à espera de coisas enormes e vistosas... Elas são construidas de degraus. Um a um e chego lá. 

 

Até para a semana! 

 

 

Próxima Ação de Formação da DreamAchieve - Motivação, Objetivos e Resultados 

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"Queres melhores resultados, mas será que estás a fazer o suficiente?"

 

 

 

 

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Na semana passada partilhei alguns pensamentos sobre o atleta que treina bem mas depois joga mal. Hoje gostava de inverter a situação, e falar sobre aquele atleta que, com talento, treina mal, sem intensidade,

 

sem vontade, desfocado, mas no jogo muda de atitude e acaba por fazer a diferença.

Porque é que isto acontece?

Trabalhei recentemente com uma atleta assim... Puro talento, que só vim a descobrir duas semanas depois de a conhecer. Treinava com uma postura distraída, relaxada, e por vezes parecia que nem queria estar ali. No primeiro dia que a vi jogar é que entendi o valor daquela jogadora. Quando começou o aquecimento, uma miúda que não chega nem ao 1,80 m, salta e bate com a mão na tabela. A mão inteira dentro do quadrado!

Estava hiper motivada! Parecia outra pessoal!

Isto acontece, na grande maioria dos casos, quando a maior, ou única, motivação do atleta é a competição. O ganhar ou perder. O provar que é melhor que o outro.

Esta atleta, por exemplo, mais tarde até me disse que nem conseguia ficar motivada em jogos que tivesse a ganhar por muitos, só conseguia interessar-se pela  jogos renhidos.

O problema é que, ter um atleta com esta postura, prejudica-o tanto a ele como à qualidade dos treinos. Já para não falar que toda a gente vê que há alguém que não se esforça nos treinos e depois joga como se estivesse tudo bem. Não é uma boa mensagem para se passar.

O que se pode fazer?

 

Treinador

- Torna os treinos mais competitivos. Quanto mais vezes puderes fazer exercícios a contar pontos, mais estarás a aumentar o nível de competição do teu treino. A equipa estará mais envolvida em dar o seu melhor.

- Dá objetivos diários a este tipo de atleta, de, por exemplo, ressaltos, roubos de bola, contra-ataques, e até de percentagem nos exercícios que seja para treinar lançamento.

- Sê corajoso para mexer nos minutos de jogo deste atleta quando a semana de treinos não for boa. Mostras a ele e à equipa que é nos treinos que se constroem os resultados.

 

Atleta

- Usa a competição em tudo, até na forma como treinas, dessa forma irás conseguir motivar-te nos treinos também. Sê o primeiro a chegar à recuperação defensiva, sê o que rouba mais bolas, o que faz melhores bloqueios defensivos. Sê o melhor em tudo, sê competitivo em tudo.

- Pensa que irás competir melhor se treinares melhor. Quantos grandes atletas conheces que treinam mal? Não existe isso! Se continuares com essa postura, mais cedo ou mais tarde irás ficar para trás.

 

Concluindo o raciocínio deste artigo e o da semana passada, o objetivo aqui não é que sejas perfeito. Ninguém é!

Não queremos que faças tudo bem, treines sempre um espetáculo e jogues sempre perfeito.

O objetivo aqui é que sejas consistente.  Que consigas manter a tua atitude mesmo quando corre menos bem. Que consigas ser o tipo de pessoa que se saiba que se pode contar.

Os grandes atletas não são consistentemente perfeitos, mas são perfeitamente consistentes.

Até para a semana!

 

Fonte: Planeta Basket

Lê mais artigos no Planeta Basket: Nádia Tavares - Planeta Basket

 

 

 

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"Quantas vezes nem sequer chegaste a tentar fazer alguma coisa, por achares que não ias conseguir?" 

 

 

 

 

 

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