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27 Fev, 2018

EU TREINEI TANTO...

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"Eu treinei tanto, eu estudei tanto, eu pesquisei tanto, eu dediquei-me tanto... E parece que foi tudo em vão..." Tanta gente a dizer-me isto, que parece que já fico à espera de ouvi-lo em todos os lugares onde vou. 

 

É difícil por vezes percebermos quando é que estamos no caminho certo... Num momento não estamos a fazer o suficiente, e depois começamos a querer fazer mais, mas não necessariamente o que deviamos fazer. 

 

Numa determinada altura na minha vida eu estava a trabalhar numa empresa, a fazer trabalho de computador. Estava a começar a ganhar o meu espaço e a ganhar confianaça das pessoas com quem trabalhava. Trabalhava horas extra, dava o meu melhor para corrigir os meus erros, para trabalhar de forma eficaz para poder fazer o meu trabalho e ajudar as minhas colegas... Eu queria fazer mais para melhorar no meu trabalho, mas mais não é melhor. Mais, não significa que estou a fazer o que tenho que fazer.

 

A essas pessoas que me dizem: "Nádia, eu dedico-me tanto, e parece que as coisas nunca correm bem." Eu pergunto, estás a fazer mais daquilo que queres?

 

Eu estava a fazer mais, estava a avançar, mas estava a tornar-me muito boa a fazer algo que não gostava de fazer. Estava a tornar-me boa em ser alguém que não era suposto ser. Então por muito que fizesse, nunca ia sentir-me realizada. 

 

O mesmo para quem pratica desporto, o que interessa fazer mais, treinar mais, algo que está mal planeado, algo que está mal traçado? Vais tornar-te excelente a fazer coisas más... O que interessa pesquisar muito sobre assuntos que não te ajudam a desenvolver na tua área? O que interessa trabalhar muito num trabalho que não te faz feliz? O que interessa estudar tanto, se não é o curso que gostas, nem a profissão que te vês a exercer? O que interessa dedicares-te muito a alguém que sabes que não te faz bem? 

 

Se fazer muito fosse sinónimo de fazer bem, não havia pessoas a trabalhar 12 horas a passar dificuldades financeiras, e pessoas milionárias a trabalhar 4 dias por mês. 

 

O que fazer quando percebo que estou no caminho errado? Acreditar que é melhor estar no início do caminho certo do que muito avançada num caminho que não me faz sentido... 

 

Eu sei que achas que não tens coragem para largar o que estás a fazer agora, mas a real pergunta é, se tens coragem de continuar como estás. Começar a reorganizar a tua vida, quase parece que tens que começar de novo, que aquilo que fizeste foi em vão. Eu senti isso quando me disseram que não podia jogar mais basquete... Que tinha que começar de zero... Mas isso não existe. Ninguém começa de zero em nada. O caminho que percorreste, fez-te como pessoa. 

 

Perguntas-te muitas vezes porque é que não consegues fazer nada de jeito?

Porque é que nunca acontece nada de especial na tua vida?

Porque é que levas tu sempre a bronca?

Porque é que contigo as coisas nunca acontecem?

 

Secalhar podias começar a perguntar-te se gostas do que estás a fazer...

Pergunta-te se o que estás a fazer, resulta...

Pergunta-te se o tempo que investes está a ter o retorno que deveria...

Pergunta-te se há outras estratégias para o que queres alcançar...

Pergunta-te se daqui a uns anos, vais olhar para trás com orgulho... 

 

Faz-te perguntas construtivas, e as respostas surgirão...

 

Até para a semana! 

 

 

 

 

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Há 7 semanas atrás comecei a praticar Crossfit. Ultimamente já me sinto melhor, mas as primeiras duas semanas, até vegonha tinha de treinar. Lá nunca disse a ninguém que já fui atleta, naquele contexto não era motivo de orgulho... 

 

Era sempre a última, ou a que fazia com menos peso ou menos repetições por tempo... Depois olhava para o lado e tinha lá uns e umas, que parecia que voavam a fazer os exercícios, enquanto eu morria a caminho... 

 

Eu fazia duas repetições e a pessoa ao meu lado já tinha feito 6, eu metia 10 quilos na barra e olhava para a frente e havia um Mr. Musculos qualquer que tinha 90 quilos... Eu acabava uma volta, e já alguém tinha acabado a segunda... 

 

Não me passou pela cabeça desistir, mas pensei o que muita gente já me disse a mim, quando falamos sobre alcançar um objetivo: "Estou tão longe de conseguir..." 

 

Mas houve uma coisa que fez a diferença, houve uma frase que me disseram que guardei para todos os momentos em que sinto que "estou longe"... 

 

Estava a fazer agachamentos com peso, e quando agachei a quarta ou quinta repetição, não me consegui levantar... Um rapaz veio ajudar-me a tirar a barra. Tive que retirar todo o peso, e fazer as restantes séries apenas com a barra vazia... Senti-me pior quando mais um vez olho à volta e vejo uma senhora com cerca de 40 anos a levantar não sei quantos mil quilos repetição atrás de repetição...

 

Quando estava quase a acabar o treino esse rapaz aproximou-se e perguntou-me se eu estava a gostar. Respondi que sim, mas "estou tão longe de estar numa boa forma..." 

 

Ele respondeu: " Continua a aparecer, e vais ver o que vai acontecer." 

 

Sorri e senti-me tanto motivada, como com uma imensa vontade de me rir de mim mesma, que digo tanto isto aos meus clientes e atletas, mas quando me "doeu" a mim, nem me lembrava desse raciocínio. 

 

Neste momento não importa muito se já estou onde quero, ou se estou perto ou longe, neste momento só importa se consigo vir ao próximo treino, se consigo fazer o próximo exercício, se consigo fazer a próxima repetição. 

 

Então hoje pergunta-te isso, não se vais chegar ao número um, ao melhor da equipa, do campeonato, se a tua empresa vai vender muito... Pergunta-te a apenas qual a próxima coisa que tens que fazer, e ainda que tenhas que respirar um pouco antes, vai e faz. Depois repete. E depois outra vez... 

 

Citando o rapaz, de quem ainda nem sei o nome: "Continua, e vais ver o que vai acontecer."

 

 

 

 

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Falava com um treinador há pouco tempo, que também é professor e que também é pai. Ele fazia-me um discurso muito apaixonado sobre os seus atletas: “Os meus jogadores todos têm que ser líderes, tem que saber comunicar alto e a bom som,

 

têm que saber assumir a última bola. E mais, todos têm que saber fazer tudo em campo. Não há cá o que lança melhor, o que salta mais... Exijo que todos sejam iguais, pois todos estão a receber o mesmo treino.

Os meus alunos a mesma coisa. Uso sempre o aluno com melhor nota para exigir que os outros também a tenham, pois todos receberam as mesmas aulas, e afinal de contas é só Educação Física.

 

Abri a boca para dar o meu parecer, mas antes disso...

 

E os meus filhos, são dois rapazes, coitados! Tiveram “azar” (dizia com ironia) de calhar com um pai como eu, porque quero que sejam perfeccionistas, que usem o que o outro tem de bom para chegarem ao nível um do outro constantemente.

 

Tem que ser assim. Saberás de certeza melhor que eu Nádia, que andas nessas áreas da mente, mas eu cá não me deixo levar por essas modernizes de que cada um tem a sua qualidade... Podemos ser bons em tudo se assim nos aplicarmos. Sem desculpas. Mas hoje em dia parece que é tudo forçado, os miúdos não querem esforçar-se, tenho que estar sempre em cima.

 

Sorri. Depois de um silêncio meio estranho perguntei: “Quanto tem que treinar um peixe para aprender a correr?

 

Ele respondeu céptico: “Ah ah, um peixe a correr? Impossível! Nem que treine a vida toda!

 

Sorri de novo, e esperei que o click acontecesse...

 

A mudança foi tal que parecia que ouvia mesmo uma ficha a cair dentro do cérebro dele. E o monólogo retornou:

Oh sim claro, há pessoas que por muito que queriam fazer determinadas coisas, os seus corpos não estão preparados para tal, até entendo isso. Mas não quer dizer que não trabalhem essas coisas.

 

Ataquei outra vez: “Então acha que o peixe devia focalizar a sua energia a tentar correr, ou  aplicar a energia que tem a tornar-se o melhor a nadar? Seria frustrante que insistissem com ele para algo que não é o seu ponto forte, não acha?

 

Pois...” - Disse ele a perder o interesse em “desabafar” comigo...

 

O mesmo com a capacidade de liderança” - disse eu entre sorrisos - “já imaginou se todos os seus atletas fossem líderes e quisessem assumir a última bola? Que confusão não é? Melhor mesmo é ter sempre alguns que queiram apenas desfrutar, e outros que estão atentos à união do grupo por exemplo...

 

Sorriu e baixou a cabeça, enquanto brincava com os pés....

 

Rematei: “Tenho que ir, mas queria só dizer que quando encontramos o ponto forte dos nosso atletas, alunos, trabalhadores ou filhos, eles naturalmente começam a aplicar-se, porque todos gostamos de atividades onde nos sentimos competentes. Aí está a diferença entre forçar e esforçar. Se for forçado não me vou querer esforçar. Se não for forçado o esforço é natural.

 

Fui...

 

Até para a semana!

 

Fonte: Planeta Basket

Lê mais artigos no Planeta Basket: Nádia Tavares - Planeta Basket

 

 

 

 

 

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