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Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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No outro dia passei este vídeo numa formação, para demonstrar aos participantes, que eram todos treinadores, o que era ir até ao limite.

 

O que é necessário para que alguém, no seu perfeito juízo, se esforce de tal forma ao ponto de desmaiar, cair, ficar sem forças? O que é necessário para que alguém chegue ao seu limite? E o que é realmente o limite?

 

Aquele rapaz que desmaiou a correr na passadeira, hoje é Personal Trainer... Qual o elemento secreto que fez isso? Técnica? Tática? Capacidade Física?



Atletas, treinadores e todos os que desejam alcançar um objetivo perguntam o que é que leva alguém do ponto onde está até ao seu objetivo. É o limite. É o constante desafio do limite que faz com que o ultrapassemos gradualmente.

 

O grande problema é que a maioria treina até ao cansaço, mas não treina para ultrapassar o cansaço. Quando estão cansados abrandam, param!.. Em vez de continuarem e alcançarem um novo padrão de treino.

 

Só conheces o teu limite quando chegas a ele. O limite é quando DE FACTO não podes mais, e não quando SENTES que não podes mais.

 

Agora, o que faz com que tenhas essa capacidade de chegar a esse ponto?

O que faz isso é que o teu objetivo seja tão grande e tão teu, que não te consigas imaginar sem ele.

 

Por vezes o teu objetivo é tão pequeno que quase que nem vale a pena o esforço. E por vezes não é um objetivo que nasceu de ti, então não é teu. Se não é teu também não faz diferença. Secalhar é o sonho do teu pai ou da tua mãe, ou do teu treinador... Tem que ser teu!

 

É isso que faz com que além de teres capacidade de ir ao limite, tenhas capacidade de o fazer durante o tempo suficiente até chegares ao teu objetivo.

 

O mais engraçado é que vais descobrir ao longo do tempo que limites são apenas linhas imaginárias. São coisas da nossa cabeça. Se assim é, porque tens tanto medo deles?

 

Até para a semana!

 

 

Fonte: Planeta Basket

Lê mais artigos no Planeta Basket: Nádia Tavares - Planeta Basket

 

 

 

 

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Ia a caminho de um jogo onde sabia que podia mostrar o meu valor. Estava “cheia de pica”, estava a caminhar para o pavilhão aos saltinhos, a ouvir as músicas que mais me ativavam na época. Imaginei tudo na minha cabeça. Ia ser difícil parar-me hoje, ia estar mais ativa, sem paragens no ataque, atenta para antecipar todos os movimentos do adversário. Sabia o Scouting de cabeça e estava mesmo com vontade de defender a americana da equipa adversária.

 

Imaginei o pavilhão a abarrotar, seniores masculinos, e todos os escalões de formação nas bancadas com o seus pais, namoradas e namorados, enfim… no CAB Madeira era raro isso não acontecer! Tambores, cachecóis, músicas… Apresentação das equipas, bola ao ar! Dominávamos o jogo desde o início, não havia hipótese, tudo fluía, tudo de acordo com o planeado e treinado. Coisas para as quais tinha trabalho imenso, ia acontecer neste dia. Coisas que nunca pensei conseguir fazer tão cedo, ia conseguir neste jogo. Estes pensamentos iam aumentando a minha excitação, confiança e vontade de entrar em campo o mais rápido possível.

 

Cheguei. Fui equipar-me. Tudo normal, mas enquanto aquecia reparei que havia menos gente que o normal nas bancadas. Também reparei que duas colegas minhas do cinco inicial, que costumavam estar muito bem dispostas, estavam meias chochas. E para “agravar”, a equipa adversária estava super barulhenta durante o aquecimento. Batiam palmas, uivavam, sei lá… Estavam também “cheias da pica”… Quer dizer, também não sei… Porque de um momento para o outro a minha alegria começa a transformar-se num pensamento do género: “E se nada disso acontecer?”

 

Pronto! foi o suficiente para a pica desaparecer… Ainda mais, o jogo começou mal, o treinador pediu um desconto de tempo e berrou connosco, disse umas coisas pouco agradáveis. Por um momento quis lutar contra aquilo, quis dar a volta à situação e comecei a arriscar lançamentos. Sem sucesso! A verdade é que enquanto lutava para dar a volta à situação, estava a tirar energia de foco no jogo. Estar focada no jogo e estar focada em estar focada, não é a mesma coisa.

 

Perdemos, acabei com pouquíssimos pontos, a perguntar-me se valia sequer a pena sonhar… Será que vale a pena?

 

Às vezes parece que quando mais imaginamos o que queremos, mais longe ficamos disso acontecer. Quanto mais forçamos, pior saem as coisas…

 

Há uns anos atrás um psicólogo chinês, num congresso disse algo que chocou algumas mentes:

 

"Temos que aprender a preparar-nos para o que vai correr mal, porque preparados para o que vai correr bem, já todos estamos." 

 

Isso quer dizer que a partir de agora vamos todos imaginar sobre o que pode vir ou não a correr mal? Claro que não... Não exageres! O que quero dizer é que, olhar para o nosso futuro, imaginando o que queremos, tem que vir de mãos dadas com o imaginarmos, e pormos em prática o que temos que fazer para chegar lá.

 

Se esse processo for feito, eu deixo de sonhar e começo a planear, são coisas diferentes. Ter expectativas e ter objetivos, são coisas diferentes. O Dream só trás o Achieve, se no meio tiver Action! E quando começamos, ao detalhe, a planear o que temos que fazer, e começamos a fazer, percebemos que todos os tropeções, falhanços e asneiras que fazemos, fazem parte. 

 

A questão já não é "E se falhar?"... Porque é óbvio que em algum momento vais! A grande questão é "Como vou reagir quando falhar?"

 

Como tens reagido aos falhanços? Aos imprevistos? Às lesões? Às derrotas inesperadas? 

 

Vale a pena sonhar? Claro que vale! É o sonho que move! Mas não caias no erro de achar que vai ser tudo lindo. Prepara-te para lutar, cair e levantar. Quem estiver melhor armado, vence no final.

 

Até para a semana! 

Nádia Tavares 

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“No início do ano, quando vim para cá, sabia que tinha tomado uma boa decisão, porque estava a evoluir... Mas agora há umas semanas, talvez um mês e meio, parei, estanquei... Não sei se foi bom ter vindo para cá afinal.”

 

Atleta com clara desmotivação, triste e com a prestação abaixo do normal. A apatia era tal que eu já não conseguia distinguir se era o mau desempenho que gerava a tristeza, ou se era a tristeza que fazia com que treinasse e jogasse mal. 

 

Achamos, por alguma razão, ao início do nosso percurso, que as coisas vão correr sempre às mil maravilhas, e que se isso não acontecer, alguma coisa está mal. Não está mal, está normal. 

 

Tudo à nossa volta dá-nos uma dica clara de como as coisas em geral funcionam. Hoje acordei e estava a chover torrencialmente... Fiz logo uma cara, porque não gosto de chuva. Sou apaixonada por sol. Mas sem chuva o sol iria tornar-se insuportável, como acontece em determinadas alturas no Verão. E não é tudo assim? 

 

Supostamente o que faz com que consigas ter  oxigênio no teu corpo é poder inspirar o ar, mas se não expirares também, acabas por sufocar. 

 

O teu coração contrai e descontrai. Se só contraísse, não ia ser muito bom. 

 

Por muitas coisas que faças no teu dia, ou por nada que faças com o teu tempo, à noite todos precisamos de dormir. 

 

Uma pessoa sempre triste afasta os outros, mas uma pessoa sempre a rir também irrita. 

 

Ataca-se e defende-se. Lança-se e ressalta-se. Joga-se e descansa-se. 

 

Tanto atletas, como treinadores e também pais podem usufruir deste raciocínio. Somos impacientes nos momentos maus e isso impede-nos de aprender com eles. 

 

Equilíbrio entre o subir e descer também é necessário. Precisamos de ter momentos em que somos desafiados a algo que não conseguimos fazer, e de momentos em que estabelecemos o que sabemos e nos sentimos mais competentes. Se formos sempre desafiados, frustramos. Se nunca somos, desmotivamos. 

 

Tens momentos da época em que estás a evoluir, outros a ter um ótimo desempenho, e outros que parece que começaste de zero? Ótimo! Quem anda em montanhas e vales, com altos e baixos, está mais bem preparado que aquele que só andou em locais planos. 

 

Só desenvolvemos as capacidades que somos obrigados a desenvolver. Lembra-te disso no próximo “dia de chuva”. 

 

Até para a semana 

 

Fonte: Planeta Basket

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Há umas semanas, à mesa, falávamos de uma final nacional. A equipa que eu representava na altura era favoritíssima... A única dúvida era quem ficava em segundo lugar, porque o campeonato era nosso. 

 

Era, mas não foi. A conversa à mesa girava à volta do quanto tínhamos sido roubadas no jogo contra a equipa da casa, e ainda se falou que havia prémios burocráticos envolvidos, se acontecesse da equipa da casa ganhar. Enfim... Lembro-me daquela última bola, que deu os dois pontos da vitória a essa equipa no último segundo.

 

Há um ressalto qualquer e a bola sai para fora de campo, cerca de meio metro fora... Relaxei, porque a bola era nossa. A miuda adversária vai buscar a bola fora de campo e começa a ir para o cesto... Bom para ela, que nunca desistiu! Eu ao ver aquilo (em câmara lenta) virei-me para o árbitro: "Hey!"... Ela continua, e eu e as minhas colegas: "Hey, hey, hey!!"... Ela marca dois pontos... Eu, as minhas colegas, os meus treinadores e a bancada a nossa favor: "Heyyyyyyyy! Buuuuuuuuu!" 

 

Ganharam. E nisso fixei-me durante algum tempo. Eu e toda a gente. Até hoje, mais de 10 anos depois, toda a gente se lembra disto... Eu também me lembro, mas há uma coisa de que me lembro mais...

 

Quando falo desse jogo, dessa possibilidade que se esfumou de somar mais um título, aquilo de que me lembro foi de falhar um lançamento debaixo do cesto sozinha, já num momento decisivo do jogo. Não haveria última bola para disputar se eu tivesse feito aquilo que é o mais fácil no basquete: Marcar sozinha debaixo do cesto. 

 

Porque falhei? Porque já estava a deixar-me levar pelas coisas do jogo, pela pressão na possibilidade de perder um jogo que à partida estava ganho. Falhei porque a minha cabeça estava em todo lado, menos ali. Falhei por responsabilidade minha. Podia ter feito melhor, muito melhor. Nem é tanto a questão de marcar ou falhar. Era questão de que não estava no meu melhor no momento do lançamento, porque não estava focada no que estava a fazer. 

 

Sair de uma competição de cabeça erguida não depende dos números no marcador, depende se, ao terminar, tens a consciência tranquila por teres dado o teu melhor. Em competições e em tudo. 

 

Reparei que quanto menos se tem a consciência tranquila, mais desculpas se dá sobre um mau resultado, mais se fala sobre aquilo que não se pode controlar, e mais se culpa os outros... Porque no fundo, nós sabemos que a responsabilidade é nossa. No fundo sabes que a responsabilidade é e foi tua. No fundo eu sei que aquele jogo, aqueles dois pontos, foram responsabilidade minha.

 

Sei disso porque, quando se fala desse dia, a primeira imagem que me vem à cabeça é esse lançamento, não é o último segundo.   

 

Não há nada mais gratificante que saber que dei tudo o que podia. Quando sei que não o fiz tenho mais tendência a comparar-me com os outros. Quando deixo de interiorizar as coisas, começo a exteriorizar as coisas. 

 

Se começo a exteriorizar as coisas, não há nada a fazer, não há nada a melhorar... A vantagem de reconhecer a minha responsabilidade, é o aumento da motivação para melhorar da próxima vez. Quando a culpa é de algo exterior a mim, a tendência é a frustração, porque não há nada que eu possa fazer. 

 

"O verdadeiro sucesso é ter uma consciência tranquila, de que fiz tudo o que podia, sabia e estava ao meu alcance." - John Wooden 

 

Até para a semana 

 

 

 

Próxima Ação de Formação- 23, 24 e 25 de Março

Treino Mental e Alta Performance 

 

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