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|| DreamAchieve || Sports & Performance

Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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É uma questão bastante debatida: O que é que fazem ou têm de diferente as pessoas bem sucedidas? 

 

Pensamos nos grandes empreendedores, naqueles que arriscaram tudo e criaram algo único para o mercado, por vezes nem estudaram, como é o caso do Simon Cowell, que detestava a escola e com uma ideia para o mundo do entertenimento, hoje é das pessoas mais ricas no planeta. Por vezes são pessoas que sairam do nada e pouco a pouco começaram a contruir um império, como é o caso do Lewis Howes, que passou de viver no sofá da irmá dele, sem trabalho, sem talentos, com dificuldades de aprendizagem, para ser um dos empreendedores mais bem sucedidos. Ou por vezes são pessoas estudiosas, tranquilas, calmas e aparentemente tímidas, como o Daniel Golman, que quando se fala em Inteligência Emocional, pensa-se imediatamente nele como sendo o pai dessa área. 

 

Com estes e outos exemplos, não acredito que se possa afirmar que seja o talento que determina o sucesso. Há quem diga que é o "querer", mas há tantos que querem. Há quem diga que é a originalidade, mas há tantas ideias originais escritas num papel, que nunca sairam de lá. Há quem diga que é o "produto" que se vende, mas há muitos bons produtos que saem de moda, porque as coisas mudam e evoluem muito rápido. 

 

Quem alcança o sucesso afinal? 

 

Para mim é claro neste momento: Quem alcança o sucesso é quem permanece consistentemente. 

 

Num mundo que anda a 200 Km/h, em que tudo passa rápido, em que a ideia de hoje já não existe amanhã, em que tudo é pensado a curto prazo, alcança o sucesso quem se consegue manter mais tempo no jogo. 

 

Há uns tempos acompanhei uma equipa desportiva num campeonato europeu, que não tinha muito talento, não tinha muita força física, mas tinham uma coisa... Quando chegavam aos minutos finais de jogo ganhavam porque faziam com que o adversário desistisse primeiro. Quando todos estavam cansados, esta equipa continuava em modo de superação, no mesmo ritmo com que estavam desde o primeiro minuto. Desgastavam o adversário que acabava por sair de jogo e acabavam por ganhar. 

 

Claro que por detrás desta perseverança constante, tem que haver um propósito para o que fazes, um "produto" que seja chamativo, estratégias de jogo, etc... Mas isso tudo não serve de nada se daqui a um ano já tiveres desistido. Ou dois. Ou cinco. 

 

Se acreditas naquilo que estás a fazer, se estás em constante procura de melhoria, a aprender com quem já está há mais tempo no mercado, se tens procurado desenvolver-te... Só falta uma coisa para teres o sucesso tão desejado: Continua! Não desistas! Aprimora-te! Se caíste, levanta-te! Aprende com os erros, melhora e faz outra vez! 

 

Leva algum tempo para seres excelente em algo, dá-te essa oportunidade dando-te tempo. 

 

 

 

 

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Estava a falar com um empresário há umas semanas atrás e ele disse-me a meio da conversa: "Eu gosto do que faço, mas também preciso de resultados. Fico ansioso quando não consigo e até parece que nesses momentos, esqueço-me que gosto do que faço. Já pensei em fazer outra coisa qualquer, mas não seria tão feliz."

Respondi com uma experiência minha, de um momento em que parecia que estava a treinar em vão. Sozinha, ia mais cedo, dava tudo de mim, ainda assim não conseguia ter minutos de jogo. Duas perguntas pairavam na minha cabeça e pareciam que lutavam uma contra a outra: "Será que vale a pena?" e "Há algo que me faça mais feliz?"

Por um lado pensava que o esforço era em vão, por outro, sabia que não havia mais nada que me fizesse sentir daquela forma, tão completa. Dei por mim a falar de desporto com um empresário. 

Fizemos um trabalho que lhe permitiu melhorar o seu processo e consequentemente os seus resultados no seu trabalho, bem como a sua produtividade. O engraçado foi a sensação que tive a meio da conversa e do processo... Parecia que estava a falar com um atleta ou com um treinador. No meio executivo encontra-se muitas semelhanças com o desporto, o que faz com que a essência do trabalho passe pelos mesmos principios.

 

As 5 semelhanças mais comuns são:

 

Trabalho em equipa

A constante necessidade de se recorrer a pessoas com talentos diferentes. Não se consegue fazer muita coisa sem auxilio de outras pessoas e de outras áreas de trabalho. Para que isso seja produtivo, há que saber liderar, empatizar, ceder, saber ouvir e flexibilizar as nossas opções. 

 

Competição

Com o mercado e mesmo dentro da própria empresa. É inevitável olharmos para o lado e não nos sentirmos "picados". Quer-se sempre ser melhor. Na Alta Competição e no mundo Empresarial, por muito bom que se seja, se não se for melhor que a concorrência, fica-se para trás. Tem que se conseguir criar algo de diferente, autêntico e único. 

 

Foco na Solução

Tal como um atleta, se um empresário fica focado nos problemas, nas dificuldades e naquilo que ainda não tem, o mais provável é que esses pensamentos ocupem toda a sua mente, sem espaço para novas soluções. Tanto no mundo do desporto como no mundo executivo, há "adversários", há outros que também querem ser melhores, só isso é um sinal de que não estamos a fazer um "lance livre", que é o único momento do jogo de basquetebol em que não há oposição. Estar preparados para a oposição faz com que estejamos sempre preparados para pensar em novas soluções. Assim a enegria que se tem é investida em resolver problemas e não em falar incansavelmente sobre eles. 

 

Foco no Processo

Para se conseguir resultados há que se estar focado no processo. Por vezes quer-se tanto ganhar que se esquece do que se PODE FAZER para ganhar. Por causa de um resultado, perde-se o processo, só que sem processo não há resultado. Na performance em geral (seja desportiva ou empresarial) sabe-se que se não se atingiu um objetivo (resultado) hoje, continuando o trabalho que foi planeado (processo), vai conseguir-se amanhã. O foco é no passo a passo, no que se pode fazer a cada dia para melhorar. Se assim não for, há uma grande probabilidade de frustração e desistência. 

 

Disciplina e Consistência 

Por último, quando se fala de topo de uma determinada área, é impossível atingi-lo sem disciplina e consistência. Fazer as coisas bem só durante um tempo não funciona, tem que fazer parte do estilo de vida da pessoa e da equipa. Um atleta não pode ter cuidado com a alimentação, descanso, trabalho físico e mental só de vez em quando, ou só quando está com alguma urgência. Tem que fazer parte do seu estilo de vida. Bem como um empresário não pode acordar cedo só de vez em quando, aprender só às vezes, ou estar presente juntamente dos seus colaboradores só quando está bem disposto. Tem que fazer parte do seu estilo de liderança, da sua forma de estar e ser. Se for inconstante, a sensação é de que se está recorrentemente a começar de novo, em vez de se acrescentar ao trabalho já realizado. 

 

Pensar como um atleta ajuda a nível transversal, e ter uma Mente de Atleta leva qualquer um a estar mais longe hoje do que esteve ontem. 

 

Até para a semana!

 

 

 

 

 

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Esta semana a DreamAchieve conversou com Pedro Borges, atual atelta de CrossFit e ex-atleta internacional de Kickboxing. 

 

DA - Pedro, conta-nos como foi o teu percurso desportivo até hoje?

PB - O meu percurso desportivo começou bem cedo, logo aos 6 anos comecei nos trampolins onde fiquei durante 1 ano, depois até aos 16 anos joguei futebol federado no Portimonense, entre os 16 e os 25 anos fui atleta de Kickboxing onde somei vários títulos nacionais e internacionais, chegando a representar a Selecção Nacional. Aos 29 descobri o Crossfit e desde então tem sido esse o desporto que pratico.

 

Palmarés Desportivo como atleta de Crossfit:

 

2016:

- Promofit Games IX, 6° lugar (dupla c/ Andréia Lopes);

- Community Summer Games, 11° lugar;

- Ultimate Power Fitness Games 2016, 5° lugar;

 

2017:

- Promofit Games X, 9° lugar;

- Community Summer Games 2017, 9º Lugar;

- Portuguese Showdown 2017, 5° lugar (dupla c/ Francisco Seguro);

- Ultimate Power Fitness Games 2017, 4º Lugar;

 

2018:

- Open Crossfit Games 2018, 2° Lugar Portugal, 11° Europe South, 193° Worldwide (Masters 35-39);

- Promofit Games XII, 1° Lugar (Masters 35-39);

- European Masters Throwdow 2018, 8° Lugar (Masters 35-39);

- French Throwdown 2018, 13° Lugar (Masters 35-39)

 

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DA - Porque escolheste o Crossfit?

PB - Inicialmente escolhi o Crossfit para melhorar a minha forma física e conseguir estar mais apto para desempenhar o meu trabalho como Duplo de ação de Televisão/Cinema. Sempre gostei de competir e desde os meus tempos de atleta de Kickboxing que o “bichinho da competição” nunca desapareceu, foi naturalmente que passei de praticante a atleta de Crossfit.

 

DA - O que aprendeste com o Crossfit que podes aplicar na vida em geral?

PB - Dois dos aspectos mais importantes para se ser um bom atleta de Crossfit são a consistência e disciplina. Podemos até ter excelentes capacidades físicas, ótima margem de progressão e aptidões naturais, mas se não formos consistentes na forma como abordamos o treino e se não houver disciplina no treino, alimentação, horas de descanso, etc, jamais teremos sucesso nesta modalidade.

Acredito que isso é transversal para a vida em geral, tanto em relações humanas como no trabalho. É importante sermos consistentes profissionalmente se queremos ter uma carreira de sucesso e isso requer bastante disciplina.

 

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DA - Todos os atletas passam por momentos de dificuldades, lesões, passos atrás nas suas carreiras desportivas. Que mentalidade acreditas ser necessária para ultrapassar esses momentos?

 

PB - As lesões fazem sem duvida parte do desporto de alta competição, a verdade é que um atleta que treine a alto nível pode nunca andar a 100% durante toda a sua carreira. Algumas dessas lesões podem ser mais graves e forçar o atleta a alterar os treinos ou até mesmo a ter de parar por algum período de tempo.

 

Quando isso acontece a mentalidade do atleta vai fazer a diferença entre desistir ou continuar o caminho.

 

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Manter o foco é determinante, estabelecer pequenas metas diárias com o pensamento apenas e só no momento presente e focar apenas naquilo que podemos controlar que é dar o melhor a cada dia. É um processo longo e de altos e baixos, muitos atletas entram em stress porque um treino corre mal ou porque não estão a recuperar de uma lesão como gostariam, e na maioria dos casos isso acontece por estarem focados em elementos externos que não podem controlar.

 

Mas se o foco for em dar o melhor a cada dia, a cada treino, a cada minuto, a cada segundo, mesmo com altos e baixos os resultados vão aparecer por acréscimo.

 

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DA - Na tua opinião, o que faz um atleta de sucesso?

PB - Bem, quase que respondi a esta pergunta na resposta anterior.

Correndo o risco de me tornar repetitivo o que na minha opinião faz um atleta de sucesso são a consistência, disciplina, acreditar nas suas capacidades, ter um objectivo mas manter o foco no caminho e não no resultado final, manter o foco apenas nas variáveis que podemos controlar, dar o seu melhor querendo sempre ser melhor sem olhar para o lado e sem se comparar com outros atletas.

 

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DA - A DreamAchieve aborda temas relacionados à componente mental no desporto, dentro da Psicologia e do Coaching Desportivo. Quão importante acreditas ser essa vertente para um atleta?

PB - Se o objectivo é ter uma carreira profissional de atleta ou até mesmo ser um atleta amador mas de alto nível, a componente mental é tão ou mais importante que o treino físico. Já todos nós ouvimos atletas fazerem afirmações que podem parecer arrogantes como o Ronaldo dizer que é o melhor do mundo, ou o Edér dizer ao treinador que vai marcar o golo que fará Portugal Campeão Europeu, o Mourinho dizer que é o “special one”, o Math Fraser repetir várias vezes antes de entrar para um evento dos Crossfit Games “I’m the fittest man in the world”, entre tantos outros exemplos. Isto não são frases ao acaso são afirmações poderosas e que são trabalhadas vezes e vezes sem conta durante muito tempo.

 

Ser o melhor nunca é fruto do acaso.

 

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DA - Para os atletas que te admiram, que mensagem queres deixar?

 

PB - Acreditem em vocês, a vossa maior arma e ferramenta é aquilo que está entre as duas orelhas e não os vossos atributos físicos. Aprendam a usar essa arma poderosa a vosso favor e não contra vocês e os resultados apareceram por acréscimo.

 

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EM UMA FRASE DIZ-NOS:

 

Momento desportivo mais marcante:

- Primeiro título nacional como atleta de Kickboxing

 

Pessoas que mais te influenciaram positivamente:

- Arlindo Martins, Luís Martins Simões, Ludmila Gonçalves 

 

Lugar preferido no mundo:

- O meu lar, o meu espaço pessoal

 

O que mudarias em ti:

 

- Gostaria de conseguir abdicar mais do “controlo” e pressão que meto em mim próprio, é algo em que estou a trabalhar e estou muito melhor.

 

Frase que te define:

- Sou determinado e acredito que dou o meu melhor e sou o meu melhor!

 

Podes seguir o Pedro no seu Instagram

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15 Ago, 2018

BE MORE OF YOU

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Fazia este gesto muitas vezes quando era mais nova, principalmente quando comecei a jogar basquete.

Para mim fazer isto  representava o “V” de vitória, conquista e sucesso.

Quando fazia este gesto  passava a mensagem de que estava tudo bem, de que as lutas existiam para que houvesse momentos de glória, e por isso, sorria enquanto o fazia!

 

Com o tempo alguém, vários “alguéns” me disseram que fazer este tipo de gestos não era adequado, não era adulto, não era feminino, não era sofisticado, não era para mim... 
Foram tantos reforços negativos que parei de fazer... Parei de fazer muitas coisas “minhas”...

 

Mas tenho trabalhado para ser mais eu. Então no outro dia, tiraram-me esta foto e o meu gesto  voltou espontaneamente.

Quero acreditar que poderá ser um sinal de que está tudo bem, de que as lutas que estou (estamos) a viver são para que existam, num futuro próximo, momentos de glória.

Se acreditas faz um 
Se não acreditas, não faz mal, está tudo bem na mesma 

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 Esta semana a DreamAchieve esteve à conversa com Diego Barcelos, jogador de futebol e capitão da equipa principal do Clube Desportivo Nacional da Madeira, que na época passada ascendeu à Liga NOS. 

 

DA: Diego, conta-nos como foi o teu percurso como atleta de futebol.

DB: Comecei como profissional aos 17 para 18 anos, em 2003, quando subi para equipa sénior de Internacional de Portalegre no Brasil, onde fiz a minha formação como atleta. Joguei lá 2 anos meio na equipa profissional, depois passei pelo Santos, Figueirense, Sporting CIF e Marinha, e em 2008 fui para a China. Fiquei lá duas épocas e em 2010 vim para Portugal, para o Nacional da Madeira. Entre 2014 e 2016 passei pelo Chipre, Tailândia e Brasil novamente. Em 2016 regressei ao Nacional da Madeira, onde estou atualmente. 

 

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DA: Que aprendizagens dadas pelo futebol trazes para a vida? 

DB: O futebol ensinou-me muitas coisas. Graças a Deus tive uma boa base familiar. Fui bem educado e bem criado. Mas o futebol fortalece isso, porque conhecemos outras pessoas e temos que aprender a conviver com mentalidades diferentes. Não é fácil, principalmente no meio do futebol , são muitas cabeças a pensar de forma distinta e temos que nos adaptar a cada tipo de pessoa. O futebol também me deu muita cultura, pois tive a oportunidade de conhecer diversos países. Se eu não fosse jogador, nunca teria tudo essa oportunidade.

 

DA: Que características deve ter um atleta para ter sucesso na sua carreira? 

O atleta para ter sucesso precisa de ser disciplinado. Hoje em dia no futebol, ainda mais no tempo de hoje, os clubes procuram muito saber sobre o “Extra Campo” do jogador, e se o jogador não tiver disciplina, o clube dificilmente contrata.

 

Um jogador indisciplinado até pode ter sucesso no início da carreira, mas esta nunca será feliz e sustentável.

 

Porque hoje em dia, e na minha opinião os clubes estão corretos, eles procuram saber sobre o que o jogador é fora de campo. Então para o jogador ter sucesso na sua carreira a longo prazo ele precisa trabalhar na sua disciplina.

 

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DA: Para uma equipa de futebol estar na Primeira Liga, é porque dentro de muitos fez a diferença. Que qualidades precisa ter uma equipa para se destacar? 

DB: Para uma equipa ter sucesso precisa de ter o conceito de grupo, espírito de grupo, e ele precisa de ser bom. Na época passada, nós criámos uma família dentro do balneário. Não tivemos nenhum tipo de problema, toda a gente se dava muito bem e esse foi o ponto chave para conseguirmos conquistar o Título que conquistámos na época passada.

Um balneário “rachado” ou um balneário em que as pessoas não se dão bem, essa equipa dificilmente consegue alcançar os seus objetivos. Nós só conseguimos conquistar graças ao balneário que tínhamos.

 

Criámos realmente uma família e as coisas acabaram por correr bem dentro de campo.

 

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DA: Sabendo que já passaste por algumas lesões, tendo que lidar com o imprevisto de meter em espera alguns objetivos, de forma ultrapassaste estas dificuldades? 

DB: A lesão é o pior momento para um jogador, porque o que mais queremos é estar dentro de campo a jogar, é isso que nos faz felizes. Quando acontece uma lesão nós temos que ser muito fortes. A base que sustenta esse momento vem muitas vezes de dentro de casa, da esposa dos pais, das nossas famílias… Eles fortalecem-nos e não nos deixam ficar em baixo.

 

Se o jogador não for forte mentalmente ele cai, porque fica preso àquele momento e deixa-se levar por pensamentos negativos, atrasando a sua recuperação.

 

Nesse sentido, a base familiar é importante nesse momento, podendo fazer a diferença.

 

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DA: A DreamAchieve é um projeto que se dedica a promover a importância da componente mental no desporto e performance. Na tua opinião, qual a importância deste fator? 

DB: Para mim a importância deste Projeto é o facto de poder ajudar os jogadores a libertarem-se psicologicamente. Há muitos atletas que são tímidos e retraídos e que têm muitas questões para resolver e por vezes não gostam de falar. Tendo este tipo de trabalho um atleta talvez se sinta mais à vontade e de se libertar um pouco mais.

 

Se um atleta estiver bem mentalmente, na minha opinião isso é meio caminho andando para as coisas correrem bem dentro do campo. É um Projeto muito positivo, a maioria dos Clubes tem este tipo de trabalho e os resultados têm sido extraordinários.

 

 

DA: Que mensagem gostarias de deixar aos atletas que te admiram? 

DB: Primeiro de agradecimento, porque também admirei muitos jogadores e ficava extremamente feliz quando era correspondido, e sempre que possível tento responder às mensagens que recebo.

Em segundo dizer para sempre acreditarem, nunca baixarem a cabeça e sempre irem atrás dos seus sonhos. É um privilégio estar neste meio e vale a pena. Não é fácil nem simples, mas é um privilégio estar neste meio do futebol.  

 

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NUMA FRASE DIZ-NOS:

 

Lugar preferido no mundo: A minha casa.

 

Não posso viver sem: Sem a minha família, sem a minha esposa e os meus filhos.

 

O que mudaria em mim: Não mudaria nada. Neste momento dou graças a Deus por ter saúde, por ser um profissional realizado e por ter a família que tenho. 

 

Se não fosse futebolista, eu era: Sinceramente não sei, acho que estaria ligado ao futebol de alguma forma, talvez na área de Educação Física, mas sempre ligado ao futebol. 

 

Frase que me define: “Sou uma pessoa humilde que almeja coisas grandes.” Corro atrás dos meus sonhos, mas sempre com os pés no chão. 

 

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Na primeira Jornada do Campeonato o CD Nacional da Madeira irá defrontar o SC Braga. 

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08 Ago, 2018

O QUE POSSO FAZER?

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O que posso fazer? 
As pessoas mais fortes mentalmente fazem muito esta pergunta. Esta ou outra parecida. 
Que soluções existem? Que hipóteses tenho? 
Acho que é a pergunta que mais transforma uma dificuldade em força.

Tirei esta foto num dia em que não me apetecia fazer esta pergunta, porque a resposta a ela dá trabalho. Pareceu-me justo tirar. Nem tudo é perfeito, nem tudo é lindo e positivo. E é nos momentos que estamos em baixo que damos valor e importância a pequenas coisas que mudam o nosso mindset. 
Estava num modo “Não sei o que fazer...”, e imediatamente a seguir a ver esta foto, que tirei por mero aborrecimento, perguntei “O que posso fazer?”. Surgiram ideias... E só de começar a planear entrou uma disposição diferente. 
Simples? Sim!
Difícil? Se fosse fácil, não estaria a falar sobre força mental.