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Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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Há uns dias atras fui fazer uma Palestra a um grupo de atletas, treinadores e país de atletas. A determinada altura, quando falava sobre os passos para alcançar mais resultados, lembrei-me de falar sobre uma frase que me dizem muito: “Nádia, é mais fácil falar que fazer.” Mesmo sem ninguém dizer isso, decidi falar sobre o assunto.

 

Na primeira fila da plateia, estava uma pessoa que, quase não falando com ela no meu dia-a-dia, posso considerá-la minha amiga, e já vão perceber porquê.

 

Há um ano e meio atrás eu estava a trabalhar numa empresa com a qual não me identificava. Estava a trabalhar pelo dinheiro simplesmente. Chegava tarde a casa, levantava-me mais ou menos cedo, não tinha tempo para nada... E ainda por cima, aquilo não me fazia feliz.

 

Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de fazer uma Certificação em Coaching, na qual, em determinado momento, tivemos que fazer grupos de dois, e simular uma sessão de Coaching uma à outra, em que o objetivo era acabar a sessão com uma tarefa para cada uma, que nos aproximasse dos seus objetivos.

 

A Catarina, que estava sentada na primeira fila da plateia há uma semana atrás nesta palestra, fez dupla comigo nessa Certificação há um ano e meio atrás. Nesse dia deu-me uma única tarefa, mandar um currículo para uma entidade que estava à procura de alguém para a Psicologia Desportiva.

 

Eu fiz. Surgiram mais oportunidades. Surgiram ideias. E hoje, 18 meses depois, faço o que gosto em todas as horas de trabalho. Ou estou num treino, ou estou num jogo, ou estou a fazer sessões com atletas, treinadores ou árbitros... Às vezes com equipas inteiras. Às vezes escrevo, às vezes faço palestras... Às vezes estou a ensinar, às vezes estou a aprender, e às vezes estão a acontecer mais que uma destas coisas ao mesmo tempo.

 

Acabei falando sobre esse assunto do “É mais fácil falar do que fazer” dizendo que também o fiz. Que faço todos os dias, e que resulta. Resulta mesmo! Eu não teria motivação para falar sobre algo que não acredito, que não vivo, ou que não tenha resultado comigo. Sou a minha primeira cobaia.

 

Se sou boa ou má, se estou avançada ou sou iniciada, se acerto ou se falho? Não me importa muito. É melhor estar no início do caminho certo, do que muito avançado num caminho que não me faz sentido nenhum.

 

Se tiveres que começar de novo pensa nisso, não estás realmente a começar de novo, porque a vida não volta atrás, e todas as experiências fazem parte do nosso caminho.

 

Faz com que as tuas lutas se transformem constantemente em histórias de inspiração para outros. É a única forma de falares na primeira pessoa quando quiseres ajudar alguém a ser melhor.

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