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Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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Depois do Campeonato Europeu de sub-20 femininos, que aconteceu na Hungria, os olhos têm estado voltados para a Beatriz Jordão, pela sua prestação imprescindível para o desempenho tão positivo da seleção. Eu gostaria de acrescentar ao desempenho dela, o que ela ultrapassou para chegar aqui.

Ao observar a evolução da Beatriz, principalmente na última época, vi uma capacidade de trabalho acima da média, uma constância requer muito foco e um crescente de confiança que, tinha a certeza, ia fazê-la chegar ao seu objetivo. Ver isso a acontecer fez-me pensar na quantidade de atletas que passam pelo mesmo, mas que não tendo a capacidade de dar a volta, nunca voltam a ser os mesmos. 

Entrevistei a Beatriz com esse objetivo, de ajudar outros que estão a recuperar de lesões, ou outro momento difícil, através da sua história. 

 

DA - Beatriz, quanto tempo estiveste lesionada?

BJ - Estive lesionada desde Dezembro de 2015 até Março de 2017. No entanto, durante este período, de Maio de 2016 a Julho desse mesmo ano voltei a jogar, embora com muitas dores, o que me fez parar novamente.

 

DA - Quando te apercebeste do tempo que a tua recuperação iria durar, como lidaste com a situação? (O que sentiste, o que pensaste)

BJ - No primeiro momento da minha lesão senti uma angústia enorme, pois nunca tinha passado por uma situação parecida e não sabia o que esperar. Em toda a minha vida sempre disse que nunca me viria a lesionar seriamente e que se alguma vez acontecesse não saberia como lidar. Tendo em conta isto, tive muita dificuldade a aceitar o que me estava a acontecer. Quando finalmente aceitei e percebi que não valia a pena estar a fazer-me de “coitadinha”, só pensava em ficar boa e voltar a jogar.

 

Fiquei bastante entusiasmada ao longo da minha recuperação, pois a fase mais difícil (aceitação) já tinha passado.

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Este entusiasmo acabou por se tornar num misto de emoções, visto que após 1 semana de treinos sem limitações, ou seja, no momento em que estava pronta para voltar, voltei a sentir bastantes dores e senti que algo não estava bem. Acabei por jogar o Mundial em muito esforço e sabia que no fim da competição, mais uma vez, não sabia o que esperar. Por um lado, foi mais difícil porque não tinha um diagnóstico, por outro a fase da aceitação foi mais fácil de encarar.

 

Quando comecei a nova recuperação só pensava que era desta e que nada mais me podia atormentar.

 

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DA - O que foi preciso para ultrapassares esta situação?

BJ - Como já disse anteriormente, a parte fundamental para ultrapassar a lesão foi a aceitação. Foi igualmente importante pensar na lesão como um obstáculo que quando fosse ultrapassado me traria maturidade e far-me-ia crescer. Deste modo, conseguia manter-me motivada para continuar o meu caminho, sem desistir, deixando o medo para trás.

 

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DA - Qual foi a sensação de voltares a ajudar de forma substancial a Seleção Nacional?

BJ - Poder voltar a contribuir com boas exibições para ajudar a seleção foi um sentimento de objetivo cumprido, porque trabalhei bastante ao longo da época para poder estar a esse nível. Olhando para trás, percebi que não há nada que nos faça parar de prosseguir o nosso caminho, a não ser que nós o deixemos.

 

Se não tivesse passado pelo que passei, provavelmente não seria a pessoa e a jogadora que sou hoje, porque na verdade cresci bastante com o sucedido.

 

Se um dia tiver que voltar a cair (Deus queira que não), com mais força reerguer-me-ei!

 

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DA - Agora que estás de volta aos campos e em forma, o que gostarias de dizer aos atletas que estão neste momento a recuperar de uma lesão?

BJ - Aquilo que eu posso dizer a quem está lesionado é o mesmo que disse a mim própria: por muito difícil que seja a situação por que estão a passar, tentem sempre pensar no que podem fazer para vos ajudar a ultrapassar esse momento.

E lembrem-se que nem tudo é 100% mau, há sempre alguma coisa a aprender e que nos torna mais fortes.

 

A minha lesão ajudou-me a ter uma maior capacidade de trabalho, a ser persistente, paciente e a ter uma maior capacidade de superação. E a ti, no que é que te está a ajudar?

 

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Podes seguir a Beatriz Jordão no seu Instagram 

 

 

 

 

 

 

 

 

Próximo Evento - 30 Julho, 21:00 

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