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|| DreamAchieve || Sports & Performance

Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

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Psicologia do Desporto e Performance || Coaching Desportivo e Empresarial || Formação

    Há coisas que o corpo sabe melhor que a mente, porque há coisas que aprendemos do corpo para a mente.   Overthinking - pensar demais - é um grande responsável por muitos atletas não conseguirem chegar ao pico da sua performance. Isto porquê? Porque há coisas que, principalmente a um nível alto do desporto, o corpo já sabe fazer sem a interferência do raciocínio.   Por exemplo, quando aprendemos a andar, não precisamos que alguém nos diga o que fazer com os pés, (...)
Tenho falado ultimamente sobre uma competência essencial para se alcançar sucesso, seja no desporto ou noutro contexto - Capacidade de adiar a recompensa.  Repara que cada vez que decides treinar, deitar-te cedo, comer de forma saudável, estudar ou fazer um esforço extra no treino, estás a adiar a recompensa imediata de descansar, ver séries até tarde, comer o que te apetece, em prol de uma recompensa futura - como ser melhor atleta, estar preparado fisicamente, estar preparado (...)
16 Jan, 2020

ATÉ À FALHA

No Crossfit para encontrar a nossa força máxima num determinado exercício de força, uma das formas de a encontrar é "Ir até à falha". Ou seja, ir aumentando de peso, até que chegamos a um determinado patamar que falhamos o exercício por já não conseguirmos levantar aquela quantidade. Só assim se sabe que realmente estamos na força "máxima".    No outro dia, enquanto treinava, estava a pensar nisso. Estava a tentar encontrar a minha força máxima para 3 repetições em (...)
03 Jun, 2019

3 TIPOS DE ATLETAS

  Estava numa sessão com um atleta que já tinha um sucesso reconhecido, tinha capacidade de se focar bastante no seu trabalho diariamente, e estava sempre pronto para trabalhar. Mas disse uma frase que me fez pensar:   "Cheguei a um ponto que, se eu estiver bem, já é uma vitória. Não vou estar a preocupar-me com tudo e com todos. Não quero problemas."   Entendo e respeito a sua posição, mas imediatamente surgiu um esquema na minha cabeça sobre a diferença que há entre (...)
  Não gosto muito de imprevistos. Preparar-me para uma coisa e acontecer outra, é algo que me afeta, mas ao longo do tempo tenho criado estratégias para me adaptar rapidamente.    Aprendo refletindo sobre o assunto, mas principalmente quando sou posta à prova num imprevisto que surja.    A maior prova foi a minha viagem aos Estados Unidos. Não devo ter sido a primeiro pessoa a passar por algo semelhante, mas até à data não conheço ninguém que tenha passado por algo assim.    Es (...)
  Ia a caminho de um jogo onde sabia que podia mostrar o meu valor. Estava “cheia de pica”, estava a caminhar para o pavilhão aos saltinhos, a ouvir as músicas que mais me ativavam na época. Imaginei tudo na minha cabeça. Ia ser difícil parar-me hoje, ia estar mais ativa, sem paragens no ataque, atenta para antecipar todos os movimentos do adversário. Sabia o Scouting de cabeça e estava mesmo com vontade de defender a americana da equipa adversária.   Imaginei o pavilhão a (...)
  Há 7 semanas atrás comecei a praticar Crossfit. Ultimamente já me sinto melhor, mas as primeiras duas semanas, até vegonha tinha de treinar. Lá nunca disse a ninguém que já fui atleta, naquele contexto não era motivo de orgulho...    Era sempre a última, ou a que fazia com menos peso ou menos repetições por tempo... Depois olhava para o lado e tinha lá uns e umas, que parecia que voavam a fazer os exercícios, enquanto eu morria a caminho...    Eu fazia duas (...)
  A DreamAchieve volta às entrevistas em grande, com a participação da atleta internacional portuguesa Laura Ferreira, que atualmente compete numa Universidade nos Estados Unidos.   DA: Laura, conta-nos como foi o teu percurso como atleta.   LF: Comecei a frequentar a piscina aos 3 anos e aos 7 anos comecei a nadar competitivamente. Aos 8 anos a minha mãe inscreveu-me no minibasket com a minha irmã, (...)
Quando um atleta joga pouco tempo e, numa conversa inicial eu digo: “Vamos continuar a trabalhar”, a resposta dada resume-se nisto: “Para quê, se depois não me metem a jogar?”. Normalmente respondo: “Continuas assim, não vais jogar mesmo!”   E quando o atleta até treina mais, e até joga mas não ganha, e eu faço o mesmo discurso, a resposta resume-se nisto: “Para quê, se depois não ganho jogos?” Normalmente respondo: “Continuas assim, não vais ganhar mesmo!”   Que (...)
É comum este fenómeno. Um atleta treina bem, com intensidade, com qualidade, destaca-se durante a semana, e quando chega a hora de competir, parece que muda de cor. Nem parece a mesma pessoa...   Tive um atleta que recentemente dizia que até a respiração dele mudava ao ponto de ter que parar, de tão ansioso e nervoso que os momentos decisivos lhe faziam. Quando lhe perguntei o que pensava nesses momentos (o pensamento é sempre o desencadeador do sentimento), disse que tinha medo (...)