Tenho falado ultimamente sobre uma competência essencial para se alcançar sucesso, seja no desporto ou noutro contexto - Capacidade de adiar a recompensa. Repara que cada vez que decides treinar, deitar-te cedo, comer de forma saudável, estudar ou fazer um esforço extra no treino, estás a adiar a recompensa imediata de descansar, ver séries até tarde, comer o que te apetece, em prol de uma recompensa futura - como ser melhor atleta, estar preparado fisicamente, estar preparado (...)
Estava numa sessão com um atleta que já tinha um sucesso reconhecido, tinha capacidade de se focar bastante no seu trabalho diariamente, e estava sempre pronto para trabalhar. Mas disse uma frase que me fez pensar: "Cheguei a um ponto que, se eu estiver bem, já é uma vitória. Não vou estar a preocupar-me com tudo e com todos. Não quero problemas." Entendo e respeito a sua posição, mas imediatamente surgiu um esquema na minha cabeça sobre a diferença que há entre (...)
A Ação de Formação decorrerá ao longo dos dias 15, 16 e 17 de Março, na cidade do Porto, na Junta de Freguesia de Valongo. Dia 15 iniciará às 14:00, e dia 17 terminará às 19:30. As inscrições são até dia 12 de Março. (...)
Quando eu era mais nova e tinha a mania que devia experimentar tudo o que os meus amigos faziam, decidi começar a aprender a tocar guitarra clássica. O meu melhor amigo estava num conservatório e tocava super bem, então às quartas à tarde (tarde livre na escola), ele ensinava-me. Depois de me ensinar o básico , começou a ensinar-me músicas. Uma das primeiras que me ensinou foi uma música dos Metallica chamada “Nothing else matters”. Eu não sabia as notas, aprendia (...)
Estávamos em preparação para o europeu de sub-20, já numa fase de fazer alguns jogos-treino internacionais. Os árbitros conheciam-me por reclamar e ser muito reativa às decisões deles que eu não concordava... Era a minha forma de libertar alguma tensão também. Neste jogo foi diferente. Eu era capitã de equipa, mas não foi por isso... Havia outro motivo. Acaba o jogo, e um árbitro, bastante conhecido no basquete até hoje, aproximou-se disse: "Ouve lá!" - com um (...)
Ia a caminho de um jogo onde sabia que podia mostrar o meu valor. Estava “cheia de pica”, estava a caminhar para o pavilhão aos saltinhos, a ouvir as músicas que mais me ativavam na época. Imaginei tudo na minha cabeça. Ia ser difícil parar-me hoje, ia estar mais ativa, sem paragens no ataque, atenta para antecipar todos os movimentos do adversário. Sabia o Scouting de cabeça e estava mesmo com vontade de defender a americana da equipa adversária. Imaginei o pavilhão a (...)
Há umas semanas, à mesa, falávamos de uma final nacional. A equipa que eu representava na altura era favoritíssima... A única dúvida era quem ficava em segundo lugar, porque o campeonato era nosso. Era, mas não foi. A conversa à mesa girava à volta do quanto tínhamos sido roubadas no jogo contra a equipa da casa, e ainda se falou que havia prémios burocráticos envolvidos, se acontecesse da equipa da casa ganhar. Enfim... Lembro-me daquela última bola, que deu os dois (...)
"Eu treinei tanto, eu estudei tanto, eu pesquisei tanto, eu dediquei-me tanto... E parece que foi tudo em vão..." Tanta gente a dizer-me isto, que parece que já fico à espera de ouvi-lo em todos os lugares onde vou. É difícil por vezes percebermos quando é que estamos no caminho certo... Num momento não estamos a fazer o suficiente, e depois começamos a querer fazer mais, mas não necessariamente o que deviamos fazer. Numa determinada altura na minha vida eu estava a trabalhar numa empresa (...)
Falava com um treinador há pouco tempo, que também é professor e que também é pai. Ele fazia-me um discurso muito apaixonado sobre os seus atletas: “Os meus jogadores todos têm que ser líderes, tem que saber comunicar alto e a bom som, têm que saber assumir a última bola. E mais, todos têm que saber fazer tudo em campo. Não há cá o que lança melhor, o que salta mais... Exijo que todos sejam iguais, pois todos estão a receber o mesmo treino. Os meus alunos a mesma (...)
Há umas semanas atás, estava a meio de uma sessão com uma atleta, e parecia que estávamos a ir bem a delinear um Plano de Ação para ela começar a agir de acordo com os objetivos que me disse que queria atingir. Só que, do nada, diz-me a frase que mais estraga planos, objetivos e sonhos: "Falar é fácil." Até me ri e concordei, mas fiquei a pensar naquilo e como as palavras que dizemos, por vezes até com inocência, podem ser tão prejudiciais e podem destruir tudo o (...)